A Asos bateu o recorde de 106 milhões de euros por triplicar mais lucros do que no primeiro semestre, visto que os retalhistas online continuam a faturar durante a pandemia.
“É provável que tenha 30 milhões de lucro anual mais do que previsto antes da pandemia, particularmente no Reino Unidos e na maior parte da Europa” afirmou o representante da empresa de moda, Mat Dunn.
Os lucros aumentaram 253% ano a ano para 106, 4 milhões em apenas seis meses até Fevereiro, aumentando assim as receitas para 24% para para quase 2 milhões. A empresa explica que conseguiu lucrar com aquilo que chamou de ” vento de causa líquida da Covid” incluindo mais vendas e menos devoluções, e que os clientes foram mais cuidadosos com o que compravam.
No Reino Unido a venda teve um crescimento de 39%, o dobro mais do que na Europa, Estados Unidos e no resto do mundo, devido às diferentes restrições comerciais causadas pela pandemia.
Para a categoria de roupas “bloqueadas” houve um forte crescimento, incluindo mais do que o dobro nas vendas de roupa esportivas como leggings de ginástica, e um aumento de 86% nas vendas de roupas casuais.
A Asos agora espera a reabertura de pubs, restaurantes e bares para se beneficiar da demanda por novos looks, sendo que as expectativas nesta fase aumentam.
“Estamos muito satisfeitos com o nosso desempenho, sobretudo no primeiro semestre ” disse o presidente executivo Nick Brighton. Acrescentou dizendo que “Estes resultados recordes, inclui um crescimento robusto nas vendas de número de clientes e lucratividade, mostrando o progresso lucrativo que fizemos”.
O número de clientes da Asos aumentou em 1,5 milhão para quase 25 milhões, o que Implica um bom desempenho, sendo que o bloqueio levou a menos razões “motivadas por eventos” o que obrigou as pessoas comprarem roupas formais e ocasionais.
Com este todo o faturamento, a Asos comprou as marcas Topshop e Miss Selfridge, bem como a marca de roupas ativas HIIT do colapso império Arcádia de Sir Philip Green por 330 milhões em fevereiro.
A empresa advertiu ainda que, esses lucros provavelmente diminuíram quando as restrições fossem suspensas nas lojas a retalho, hotelaria e turismo e os consumidores tivessem mais opções de gastos.
Por: Siomara Dência
Fonte: theguardian.com/business