Cientistas de Suzhou, na China, desenvolveram uma babá de Inteligência Artificial (IA) que, segundo eles, poderia cuidar de embriões humanos em laboratório à medida que se tornassem fetos, ao crescerem dentro de um útero artificial.
Foi como se as páginas de uma ficção científica ou distopia aterradora tomassem de assalto o mundo real.
“A sociedade decidirá o que fazer a seguir”, disse He Jiankui, que teria realizado seu experimento através de uma empresa própria, e não da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China, da qual estava afastado.
Mais de 100 pesquisadores, a maioria em actuação naquele país, se uniram em uma carta pública de repulsa à suposta realização de He Jiankui. A grande questão revisitada pela experiência é que sua fórmula poderia servir para a escolha de outras características dos embriões, cor dos olhos e altura, o que abriria as portas para as aterradoras propostas eugenistas.