A Revista Divo traz-lhe mais uma entrevista exclusiva. O nosso entrevistado é um pai dedicado e um profissional muito competente. É um modelo angolano que sabe o que quer e não mede esforços para atingir os seus objectivos.
Marco D’santo, de 38 anos, solteiro pai de 2 lindos filhos, um casal. É formado em Gestão Empresarial, Mestre em Gestão de Recursos Humanos e tem, constantemente, aprimorado os seus estudos e conhecimentos através de formações e pesquisas, e acredita que conhecimento nunca é demais.
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Como gostava que os seus filhos crescessem?
MS: tal como eles vivem, crianças felizes e amadas.
Como concilia a vida de pai com a profissional?
MS: a minha prioridade é ser pai e cuidar dos meus filhos, o resto vem por acréscimo.
Como foi parar no mundo da moda?
MS: fui parar no mundo da moda por acaso; nunca tive inclinação para a moda nem manifestava nenhum interesse até ter ido viver para África do Sul e começar a fazer pequenos trabalhos por lá.
A moda sempre fez parte da sua vida ou sente que caiu de para-quedas?
MS: a moda nunca fez parte da minha vida, quando mais novo, sempre gostei mais de desporto, mas propriamente o futebol. Digamos que a moda foi um mero acaso.
Como se caracteriza como profissional?
MS: sou muito profissional em tudo o que faço, procuro sempre dar o meu melhor e na moda não é diferente.
Como se sente ao saber que é inspiração para muitos jovens?
MS: é gratificante saber que sou inspiração para muitos jovens, fico feliz que todo o trabalho e sacrifícios que tenho feito até aqui não foram em vão. É um motivo de grande orgulho e espero estar a ser um bom exemplo.
Como anda o processo de internacionalização?
MS: já me tornei modelo internacional há alguns anos, fiz muitos trabalhos lá fora e hoje em dia ainda vou fazendo sempre que surge um convite, mas hoje em dia, não é a minha prioridade.
Já se considera um influencer da moda?
MS: eu não me considero um influencer da moda, mas muita gente considera-me.
Como classifica a moda nacional?
MS: a moda nacional já teve os seus anos de ouro com grandes eventos de moda e trabalhos, mas hoje em dia, devido à pandemia e aposta do Estado na produção nacional, mais propriamente na indústria têxtil, a moda nacional anda meio parada sem grande evolução, mas temos grandes modelos.
Temos projectos novos a caminho?
MS: no começo de 2022 tornei-me num dos embaixadores do PayPay que é uma plataforma digital e interactiva, utilizável em telemóveis. É um projecto novo onde estou muito feliz por fazer parte porque vem para facilitar a vida dos angolanos.
O que significam as raízes para si, têm alguma influência no seu modo de estar no mundo?
MS: as nossas raízes para mim, é tudo, jamais podemos esquecer da nossa identidade e de onde viemos. São essas mesmas raízes que nos identificam como pessoas e povo. É a nossa identidade como pessoa e aquilo que nos motiva para seguirmos. A minha maior influência, no meu modo de estar no modo, é a minha falecida Avô Engrácia mais conhecida como Tia Pike. Uma senhora que não sabia ler nem escrever que conseguiu criar os seus filhos, a minha mãe, inclusive nós os netos, sozinha mesmo com todas as dificuldades, nunca deixou que nos faltasse nada.
Que homens o inspiram?
MS: sinto-me inspirado no dia-a-dia por pessoas comuns que apesar de todas as dificuldades lutam para pôr o pão na mesa da sua família. Sinto-me inspirado por homens trabalhadores, honestos, pais de família exemplares que buscam o seu espaço sem pisar ninguém.
Sente-se um Homem realizado?
MS: a minha maior realização é ver os meus filhos bem e trabalhar para que não os falte nada, neste sentido sinto-me realizado. Quanto ao resto, a realização é um processo de constante evolução.
Sente-se um modelo realizado?
MS: sim, até demais! Penso que até nos maiores sonhos nunca pensei alcançar o nível de sucesso que alcancei na moda.
Cite uma frase que se reflicta na sua vida.
MS: o carácter de um homem nota-se na forma que ele trata as pessoas que ele precisa. (Gosto muito desta frase).
É um leitor assíduo da revista?
MS: confesso que sim, adoro as vossas matérias, e uma revista muito diversificada que aborda tópicos diferentes.
O que a revista significa para si?
MS: a Revista Divo significa para mim cultura e raízes, através da revista podemos nos sentir próximos do novo povo e da cultura PALOP.